Estar
morto
é abrir gavetas
lotadas de imagens e figuras
carimbadas,
é pegar
de uma lapiseira
e foder as folhas brancas
com esplendes letras
alvissareiras,
é regozijar
horizontes multicores,
forças mitológicas e eterno amor
às famintas mariposas
que trepam,
às escondidas, com anjos decaídos
e com pirilampos de
paus duros.
Estar vivo
deve ser outra coisa
que contenham o doce sabor
das sombras e a sutil
leveza
das casualidades
alheias.
é abrir gavetas
lotadas de imagens e figuras
carimbadas,
é pegar
de uma lapiseira
e foder as folhas brancas
com esplendes letras
alvissareiras,
é regozijar
horizontes multicores,
forças mitológicas e eterno amor
às famintas mariposas
que trepam,
às escondidas, com anjos decaídos
e com pirilampos de
paus duros.
Estar vivo
deve ser outra coisa
que contenham o doce sabor
das sombras e a sutil
leveza
das casualidades
alheias.
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