Um rato abrigou-se
em minha casa
e, para, completar,
trouxe a concumbina
namorada;
por meses e meses,
permiti suas estadas
– e até se tornaram
meus amigos
nas frias noites
estriadas –
mas não teve
jeito:
quando mais confiavam
em mim,
ao pedido de minha
amada,
impiedosamente,
extingui-os
com toda sua
ninhada.
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