... o existencialismo
não existe,
não existo
eu,
não existes
tu,
não existimos
nós:
no Cosmo,
entre as naturais coisas
onde fomos jogados,
(re)inauguramos
a tudo de uma forma a que
sequer possa ser chama
de ilusão,
pois que
também a ilusão é fruto
de nós;
estamos, assim,
como as pedras, a lua, as estrelas,
as árvores e tudo o mais,
com a única
diferença de que temos a abnormidade
para pensarmos que podemos
modificar as coisas
a nosso,
ineroxavelmente deturpado
modo de vê-las.
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