segunda-feira, 26 de junho de 2017

AS RUÍNAS DA CABANA!



... fizemos
um casebre no inverno,

nas distâncias
mais polares possíveis,

tentando
manter a pureza de nosso
amor intocável aos, dos pássaros
e anjos, demais sentidos:

mas me lembro
de que, em internos conflitos,
ausentávamos escondidos para sentir
sóis que não brilhavam
ali

e para
pastar rosas e lírios que
não brotavam ali,

até que
fomos nos distanciando
nessas luzes
mortíferas,

antes que
pudéssemos retornarmos
(porque a morte te fez sucumbir no meio
do caminho),

como sempre
fazíamos, a nosso comum

e sublime abrigo!

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