afinal?
Acaso
deixei de amar
ou de bem querer até a quem,
já há tanto tempo, a nenhuma palavra
pode mais falar?
Digo que não,
e que não deixei, nem deixarei;
e tu vens
me perguntar se te amo
andando comigo de mãos
dadas?
Eu, de meu lado,
porém, digo-te que, se for para seres
feliz em outros braços
não niilistas,
terás
meu apoio imediato,
mesmo que eu me sinta ao meio
rasgado,
pois amar
não é mais que isso: “Querer
o bem-estar do ser
amado!”

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