…
quem me lê
toda vez que se pensa encontrar
sozinha ou desértica;
se me lês
toda vez que quer pensar
ou filosofar sobre nossa “nobre”
espécie;
se me lê
toda vez que, sozinha, angustia-se
e, com alguma coisa,
entristece-se;
se me lê
como um ídolo a escrever (o)
e ao dissecar o ser em toda seu esplendor
e negro circunspecto;
se me le
sem a esperança das amantes
e sem o tesão das putas
purgantes
que nem ligam
para o meu pensamento avesso
mas querem beber de meus desejos
insanos;
certamente
é mais louca que eu porque
embora pense que vá, sem a prática,
não vai penetrar
nem o feixe da calça
ou o botão da blusa que me veste,
simplesmente por ter deixado de me considerer
o que verdadeiramente sou:
humano;
tanto menos
irá provar alguma gota
d que há de sentimento e de dor
em minha cansada
alma!
toda vez que se pensa encontrar
sozinha ou desértica;
se me lês
toda vez que quer pensar
ou filosofar sobre nossa “nobre”
espécie;
se me lê
toda vez que, sozinha, angustia-se
e, com alguma coisa,
entristece-se;
se me lê
como um ídolo a escrever (o)
e ao dissecar o ser em toda seu esplendor
e negro circunspecto;
se me le
sem a esperança das amantes
e sem o tesão das putas
purgantes
que nem ligam
para o meu pensamento avesso
mas querem beber de meus desejos
insanos;
certamente
é mais louca que eu porque
embora pense que vá, sem a prática,
não vai penetrar
nem o feixe da calça
ou o botão da blusa que me veste,
simplesmente por ter deixado de me considerer
o que verdadeiramente sou:
humano;
tanto menos
irá provar alguma gota
d que há de sentimento e de dor
em minha cansada
alma!

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