...
amantes,
beldades
aladas,
borboletas
com suas pernas-asas
abertas
a
te amarem e, depois,
a
te julgarem e a te condenarem
por
internas conjecturas e subjeções
de
si mesmas conjecturadas,
demônios
enciumados
querendo te assassinar
para
pegarem e para foderem
sua
amada,
psicopatas
e
alucinados à espreita esperando
a
hora de te
esfolar,
politicos,
pastores,
ordenadores, discurssistas,
poetas,
filosoistas, e todos os demais sapiens
sempre
alertas para, na hora de sua queda,
consciente
ou inconscientemente,
a
algo aproveitar;
e,
então,
eu
pergunto, “nobilíssimos companheiros”:
por
que realmente precisamos
de
inimigos,
se
a coisa,
afirmo
eu, já está toda nascente,
interna
e abnormalmente
definida!
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