…
mas eu tentarei!
É
duro ter
que
viver sem mais se sentir
cone
dctado às coisas;
é
duro ter
que
frequentar céus e teatros lotados de atores,
de
atrizes e de pássaros que já não
te
entendem em muita coisa;
é
duro ter
que
olhar para as estrelas
e
constatar que elas ficam intactas, enquanto
você
envelhece rumo ao nada;
é
duro amar
beldades
que também dizem te amar
e
que, por abnormal imanência sapiens, como você,
tornam-se
obesos de imagens e sonham,
e
comem, e e dão para
todo
lado;
É
duro habitar
um
deserto em que as ilusões e as esperanças
se
secaram e ninguem te oferece
mais
nada;
é
muito duro
e
é muito triste ter que andar sem ela
por
aqui ainda, neste mundo paradoxalmente
colorido,
florido e, ao mesmo tempo,
cheio
de coisa alguma!
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