... eu sempre
me sinto melhor, embora
em um niilista isso fisionomicamente
seja difícil de ser percebido,
quando encontro
alguém com o poder de reflexão
e com a coragem como
tua;
pois te digo:
o ouro em meio à terra
é raro!
Tens o discernimento para ver e ver-se um pouco melhor, o que lhe
dá uma posição mais consciente de nossa humana condição.
Temos responsabilidades.
Questão interessante: alguns já me chamaram louco por isso, por amar quem assume errar, e me lembrei, ao ler o que escreveste.
Eu amo quem erra. Amo mais quem tem a noção do que é ser humano, de suas responsabilidades, de como e onde ele foi jogado e de, sobretudo, de que mesmo lhe sendo imanente o erro, ele tem a opção inalienável da escolha que, se não pode ser exercida de modo a evitar totalmente erros e tropeços. pode ser exercida para amenizá-los ou diminuí-los.
Logo, erras, e eu amo quem erra, porque é parte minha também o erro e, devo dizer, que é absurdamente dolorido andar ou ficar do lado de quem não erre (impossível isso ao ser) ou de quem pense que não erre; pois são os que costumeiramente empunham as mais afiadas espadas dos jugos e das condenações.
Temos a coragem para assumirmos a condição de habitarmos à beira do erro, e isso nos dá maior responsabilidade com o que antigamente, na bíblia, fora chamado de livre arbítrio, ideia aprimorada com Jean Paul Sarte, ao falar do poder de escolha, exercido de toda forma e a todo momento, seja consciente ou inconscientemente, com suas, lógico, recpectivas consequências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário