Para
mim,
os mais
sísmicos abalares
entre as
tênues estruturas das luzes
e as
firmes extremidades
das
sombras,
as mais
crepitantes chuvas
entre as
exíguas ilusões e os tonitruosos
ululos
que saem pelas mandíbulas
transitórias
dos homens
[em
febres de desejos,
em
trâmites de quimeras, em bordas de úlceras,
em
caminhos perdidos,
enfim]
não
impedem
que eles
[os sapiens] se convirjam em asas,
corpos e
camas, como que a tentarem
criar
alguma esperança
em algo
qualquer
que não
mais lhes incorra em dores
e
angústias, nem nos inexoráveis
silêncios
das pedras.
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