“Vai tomar
um banho, menino!”,
gritava minha querida mãe,
em minha infância
perdida:
era uma
ordem quando me chegava
todo molhado de suor
e chuva da
rua;
de lá
para cá, foram milhares
de sujeiras, de orgasmos,
de perdimentos,
de enganos
e de banhos,
sem que eu nunca conseguisse
lavar a porra da insana
mente!
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