...
até Freud,
em sua psicanálise,
foi influenciado pelo pensamento
de alguns poetas,
sobretudo
quando falavam do ser, do amor
e de suas quedas nas contramãos dos sonhos
e das vias:
Não me
e nenhuma supresa, portanto, ser
um Fernando Pessoa ser um sapiens muito
mais reflexivo e vidente que
todos os demais filósofos
de elite,
com seus dizeres,
de impossíveis contradições, como
“Pensar é essencialmente errar”,
“O rio corre bem ou mal”, “Navegar é preciso,
viver não é preciso... Viver é
necessário”,
“Tudo quanto penso,
tudo quanto sou é um deserto imenso
onde nem eu estou”,
etecetera, etecereta, etecetera.
Eu de mim,
cão niilista como sou conhecido,
digo que essa insobriedade na poesia
de Fernando Pessoa
é que parece
ser o ponto tão mais seco como
mais certo de onde se posta
o ser;
e, eu de mim,
cão niilista como sou conhecido,
digo que ao deserto e ao vazio e que minha
alma se enche de alguma serenidade
fria
que me permite
ultrapassas as noites oníricas
eas manhas primaveris, mas vãs,
de meus irmãos sapiens centradamente
despercebidos!
em sua psicanálise,
foi influenciado pelo pensamento
de alguns poetas,
sobretudo
quando falavam do ser, do amor
e de suas quedas nas contramãos dos sonhos
e das vias:
Não me
e nenhuma supresa, portanto, ser
um Fernando Pessoa ser um sapiens muito
mais reflexivo e vidente que
todos os demais filósofos
de elite,
com seus dizeres,
de impossíveis contradições, como
“Pensar é essencialmente errar”,
“O rio corre bem ou mal”, “Navegar é preciso,
viver não é preciso... Viver é
necessário”,
“Tudo quanto penso,
tudo quanto sou é um deserto imenso
onde nem eu estou”,
etecetera, etecereta, etecetera.
Eu de mim,
cão niilista como sou conhecido,
digo que essa insobriedade na poesia
de Fernando Pessoa
é que parece
ser o ponto tão mais seco como
mais certo de onde se posta
o ser;
e, eu de mim,
cão niilista como sou conhecido,
digo que ao deserto e ao vazio e que minha
alma se enche de alguma serenidade
fria
que me permite
ultrapassas as noites oníricas
eas manhas primaveris, mas vãs,
de meus irmãos sapiens centradamente
despercebidos!
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