QUE POETA É ESTE? II
... sobre
o papel, transfiguro-me
em qualquer coisa a que costumam
chamar de poesia;
sobre
o papel, gritam meus sonhos,
meus desejos e meus fantasmas
mais medonhos;
sobre o papel
estou nu em remo em rima
e em ruína;
sobre o papel
estou codenado a nunca mais
ser um cristal, mas tão somente
um objeto de mira!
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