quarta-feira, 27 de setembro de 2017

VOCÊ NÃO PRECISA ENTENDER. POR MINHA PROMESSA EU PRECISO TENTAR MANTER O BRANCO LADO



... sua personalidade
era como uma corda de duas pontas,
uma branca e uma preta,

oucomo umacobra
de duas cabeças, uma de anjo
e uma de capeta,

então me perguntam
por que é que eu mantenho uma visão
bela dela, como se ela me houvera
sido perfeita,

quando,
naverdade,usou o verbo-navalhar
para me ferir de todo jeito e usou a id doente
para gozar vendo me pau
duríssimo,

desligando
em seguida o Skype e me deixando
daquele jeito, sendo que a outros fazia
o trabalho todo, imaginando beijar, chupar,
tirando a roupa, e dar até o cabra
lhe jorrar o leite,

e ainda tinha
a ousadia de me colar tudo só
para, como ela dizia “Te amo tanto que
se eu não te matar, eu vou morrer!”.

Fora muito,
muito mais, parte de seu lado negro
que seus amantes nunca
conheceram,

que se eu dissesse
não resistiria por um dia ao lado
dela nem apior criatura que
houvesse neste planeta.

Entao,
por que mantenho o amor pueril
e o grafo empoesias sem que ninguém
entenda

e talvez
nem ela mesma entendesse pois nunca
isso lhe havia feito e em centenas de poemas
dela desafio que mostre um só comentário
meu, por isolamento que fiz
à lílitica ponte negra.

E isto se deu,
mesmo quando soubemos que tínhamos
severos cânceres e ela escreveu em umpoema dela
para que todos lessem “Para Péricles”,

ao que, negando-me
veementemente a cometer o mesmo covarde
ato de lançar o dela só na hora
da morte

a retirar ordenei,
mandando-a oferecer a seus putos recantistas,
batedores de punheta;

e, com isso, claro,
ela fez questão que eu a estava matando
mais depressa com minha rígida
e fria aspereza.

Acontece
que eu dou hoje a uma defunta
o que os anjos só dão em vida, para ganharem
em trocar amor, sexo e punheta;

eu cumpro um pedido
dela: “Você é forte, eu te amo e fui somente
sua,embora tenhate amado em outros
corpos; por favor promete que
vai cuidar de mim?”

Logicamente ela
se referia a sua imenentíssima morte
por câncer avançado de pâncreas e com a crença
no sonho que teve de que eu venceria
os meus cânceres de pulmões
e da mente.

Agiu Deus
não sei por quê, mas ela acertou tanto
no sonho como na escolha de a quem
pedir para lhe cuidar;

por hora,
após já um ano, eu venci os severos canceres
e ela sucumbiu; e eu estou a cumprir
a minha palavra,

mantendo o meu
amor pueril agora, com ela já morta,
porque lhes garanto que, com ela viva não
seria possível

e eu não moveria
nada por algo com um dos lados
de sua bipolaridade tão
nego,

a não sempre
me referir a ela como violadora de templos,
incestuosa, dissimulada, traidora, adoradora
de picas velhas e louca a ponto de afrontar
e de querer fazer cair aquele a quem ela colocou
a si mesmo como quase um deus:

ou seja,
como podem ver de inúmeros poemas meus,
pelo apropriado codinome: Lilith!

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