Naufrago-me,
calado,
quase todas as noites:
não peço ajuda,
não te peço ajuda;
apenas acorrento-me ao vinho
à música, aos fantasmas
e à esferográfica.
Morbidamente,
provoco-me as sinapses,
rumino passados,
construo dissimulados amores
e cruciantes angústias
em incompreensíveis estórias;
suicidando-me
aos abismos de meu cerne,
projetados em versos
mal traçados
e lançados, silentemente,
ao vento, ao tempo e a essa tela mambembe
que ledes vós nos dias
seguintes.
calado,
quase todas as noites:
não peço ajuda,
não te peço ajuda;
apenas acorrento-me ao vinho
à música, aos fantasmas
e à esferográfica.
Morbidamente,
provoco-me as sinapses,
rumino passados,
construo dissimulados amores
e cruciantes angústias
em incompreensíveis estórias;
suicidando-me
aos abismos de meu cerne,
projetados em versos
mal traçados
e lançados, silentemente,
ao vento, ao tempo e a essa tela mambembe
que ledes vós nos dias
seguintes.
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