Olhem bem
esses
sinuosos e escuros versos
que
escrevo por aqui,
e saibam
que nem
sempre fui assim,
e que
também
tive
ilusões perdidas,
desejos e
fantasias promíscuas
e um
enorme amor, louco, suicida
e líquido;
que nos
amamos
com
nossos nus espelhos da alma
e com
nossos eu inflados, sob sob pressão
e reação
adversos de nossos
sencientes
egos;
que
enfrentamos
paraísos
escuros e abismos clareados,
tentando
manter viva a maré e a chama
de nosso
último amor
perpétuo;
e que,
por fim,
tornei-me
um núfrago solitário
neste
mundo cheio de cores e de imagens
que me
levam a nada!
Nenhum comentário:
Postar um comentário