...
ninguém percebe,
mas ela
coleciona destroços
para
construir grandes projetos
e
castelos,
ela
coleciona sombras
para
ltentar realçar suas luzes
frágeis e
discretas,
ela
coleciona anjos
como
times de futebol colecionam
vitórias
e troféus,
ela
coleciona
silentes
sonhos por não ter coragem
para se
arriscar perante
a abismos
concretos,
ela se
torna
refém de
si mesma, na própria
vastidão
que tenta vender
em seus
versos:
ela me
ama,
mas teme
que a abstrata morte
de suas
asas inválidas de fato
concrete!
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