...
imóvel
e incapaz
de fazer alguma coisa,
vi-te
perdida no caminho e te vi,
com suas
máscaras
a voar
por céus,
por mares
e por leitos de rijas
e ásperas
belezas;
por detrás
da
lentidão habitual com que
caminha
nossas vidas, vi-te perdida
com uma
falsa aura
furtiva
e te
avisei
que a
mágina não era essa
e sim
tentar compreender e melhor escolher
entre a
celebração das coisas
onde
fomos jogados.
Já com
teus
sonhos
cansados pelos invernos,
pelos
outonos e pelas frequências constantes
a
cafés-concertos e camas,
próxima à
morte,
tu me
escreveste, dizendo:
“É, por
que não te ouvi, quando falavas
que
chegaria, enfim, o tempo
do tarde
demais?”
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