...
lateja minha mente
a
imaginá-la ali, sentada,
escrevendo sensualizada pela camisola
e
lingerie,
despeta-me
a sede,
e a fome
de devorar suas poesias,
suas
fantasias e suas insânias,
acende-se-me
o desejo
de
possuí-la numa distante presença
que se
faz em mim
naquela
hora:
então,
dou-lhe
um beijo,
desço
tirndo-lhe a blusa,
acaricio
seus peitos, ainda descendo
em busca
do tesouro abaixo,
abro-lhe
as pernas, e entro-me:
ali nada
de falar, o silêncio é valioso,
se
fantasias, sem sonhos, sem miragens
e sem
chuvas de fogo,
exceto a
que
deliciosamente
jogo em seu corpo,
como um
servo temporariamente retirado
das
sombras por tê-la invocado
à transcendência!
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