Se algum dia
vieres novamente a minha janela
a falares de amor
[ depois de tantas
acrobacias por entre céus azuis
e cambraias brancas],
não te esqueças
de que foste tu, vestida de sol
junto a outros pássaros,
quem implantaste,
nesta planície em ruínas, a petrologia
do silêncio
e a hora perpétua
da extinção.
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