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Poesias quânticas e outras
sábado, 4 de abril de 2015
A ASTÚCIA DO REPTIl
O reptil sem braços,
desesperado, quis inventar-se
esplêndidas asas,
até que
suas ilusões floradas
suas palavras voláteis e suas imagens
espalhadas ruíram
na brusca interrupção
do voo que morreu na realidade
da pedra.
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