sábado, 4 de abril de 2015

RIOS DE ESTRANHEZAS


... e agora,
nada mais nos pode parar
ao ilusório fluxo
temporal,

que se move,
inexoravelmente, na direção do roubo
que fazemos à referência posta
ao limite da velocidade-luz;

mas seria possível girar
[até Cleópatra poderia ser novamente amada];
desde que adiante, em algum amanhã
em que nunca se sabe
o que será.

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