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quarta-feira, 1 de abril de 2015
SEM DESTINO
... sei bem,
muito bem o que
queres,
e digo
que poderíamos, sim,
até nos imaginarmos em uma quimera
sem chuvas,
mas só passando
antes pela estiada é que realmente
saberíamos o que nos
viríamos a ser
[fluorescências
dissimuladas, rotinas serenadas
ou inexorável morte
das asas],
uma vez que
são muitos os caminhos podem se abrir,
quando falta alguma tempestade
que os bloqueie.
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