quarta-feira, 15 de abril de 2015

QUE TRISTE


... nem sempre
podemos estar juntos,

a percorrermos
os mesmos mares, os mesmos céus
e os mesmos espaços
angulados;

a desfrutarmos
as mesmas noites, as mesmas melodias
e os mesmos sublimes
conjuntos;

a, sequer sobre espinhos
e pedras, dividimos esse estranho
e alucinado amor
solidário.

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