sábado, 4 de abril de 2015

ORIGENE


A espécie humana
– ou esta coisa a que se chama de “Ser” –
não passa de uma abnormidade cromossômica
das casualidades e possibilidades
universais

que, depois de constituída,
tornou-se ambiguamente imbuída
de infinda capacidade de (re) construção,
a seus sencientes modos de ver,
de fábulas e impérios

– possíveis ou não –,

tesourados a faustas luzes de néon
e cosidos a mascavadas  e esplêndidas cores,
 originadas de nossos espúrios
e laivos egos.

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