segunda-feira, 23 de outubro de 2017

A ÚLTIMA FLOR DO DESERTO!



... sim,
nova luta, novo fronte,

com meu escuro-cruz,
ponho-me à frente, ando por corredores,
sinto o cheiro frio da morte
como que a me chamar
para uma valsa;

sigo,
soerguido, fraco mas destemido,
com meu Senhor ao lado:

se, ainda assim,
a morte vier, dar-lhe-ei meu último
abraço e meu último beijo,

na esperança
de novamente achá-la (à minha perdida amada)
ao vazio apagamento
do outro lado!

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