E
tu,
agora mais que antes,
silente cantas tua inefável
pureza,
não a mesma que,
à nossa época de caminhamentos
juntos, tanto com a boca
pronunciaste
com as asas
inválidas, que julgavas poderosas,
por tanta parte pairaste
hasteadas
e com as pernas
abertas em leitos brancos de plásticos
dos canários poéticos e dos menestréis
artificializados com que tanto extaticamente
dançaste (e trepaste).
Mas agora,
sim agora, somente agora,
a verdadeira pureza porque a nada mais
reinauguras ou cobres com teu olhar
negro e em glórias
e que nada
mais te cobre, além da terra seca,
em tua cova,
eu posso ouvir
melhor o mouco som, puro, puro, puríssimo,
que ecoa de tua alma
que chora!
agora mais que antes,
silente cantas tua inefável
pureza,
não a mesma que,
à nossa época de caminhamentos
juntos, tanto com a boca
pronunciaste
com as asas
inválidas, que julgavas poderosas,
por tanta parte pairaste
hasteadas
e com as pernas
abertas em leitos brancos de plásticos
dos canários poéticos e dos menestréis
artificializados com que tanto extaticamente
dançaste (e trepaste).
Mas agora,
sim agora, somente agora,
a verdadeira pureza porque a nada mais
reinauguras ou cobres com teu olhar
negro e em glórias
e que nada
mais te cobre, além da terra seca,
em tua cova,
eu posso ouvir
melhor o mouco som, puro, puro, puríssimo,
que ecoa de tua alma
que chora!
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