Durante
a silente madrugada,
costuma ser pior:
os sons moucos dos trovões de todas
as tempestades;
os rios, os mares,
as nuvens, os montes e as falésias
de todos os lugares;
os tempos e destempos de todas
as estórias;
os horizontes perdidos
de todos os pássaros com seus voos,
cantos, encantos e faróis
soberbeiros;
os viscos, os rancores,
e as dissimuladas entenebridades
de todos os vermes
sorrateiros.
Tudo, enfim, parece adentrar
– em estranhas e dolorosas cores –
pelas janelas e portas fechada
de minha casa,
como que a acender-me,
ainda mais,
a suspensa hora
morta;
como que suspender-me
- com a mente em vesania e a esferográfica em fogo –,
ainda mais, do apagamento natural
das coisas.
costuma ser pior:
os sons moucos dos trovões de todas
as tempestades;
os rios, os mares,
as nuvens, os montes e as falésias
de todos os lugares;
os tempos e destempos de todas
as estórias;
os horizontes perdidos
de todos os pássaros com seus voos,
cantos, encantos e faróis
soberbeiros;
os viscos, os rancores,
e as dissimuladas entenebridades
de todos os vermes
sorrateiros.
Tudo, enfim, parece adentrar
– em estranhas e dolorosas cores –
pelas janelas e portas fechada
de minha casa,
como que a acender-me,
ainda mais,
a suspensa hora
morta;
como que suspender-me
- com a mente em vesania e a esferográfica em fogo –,
ainda mais, do apagamento natural
das coisas.
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