...
jovem dama
de minha chama invisível,
que silente
queima ao escuro e seco
deserto em que
habito;
chamas
ardentes, persistentes,
vivissimamente excitadas
e por ti sedentas.
E, como o mar
distante e imponente, jovem dama,
faze-me desejar-te, sonhar-te
e amar-te
como a brisa
do vento que, sem tocar,
em delírio, percorre, lambe,
masturba-se e goza à superfície da água
que lhe queima!
de minha chama invisível,
que silente
queima ao escuro e seco
deserto em que
habito;
chamas
ardentes, persistentes,
vivissimamente excitadas
e por ti sedentas.
E, como o mar
distante e imponente, jovem dama,
faze-me desejar-te, sonhar-te
e amar-te
como a brisa
do vento que, sem tocar,
em delírio, percorre, lambe,
masturba-se e goza à superfície da água
que lhe queima!
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