É VERDADE
... amávamos,
sem dúvidas amávamo-nos,
e os efeitos da morte dela
nos provou isso,
mas nos amávamos
tanto com o doce sabor do bem-querer
e do desejo, como tomando o amargo
cálice da insegurança, da dúvida
e do ciúme:
sim, é verdade,
jamais negarei que absurdo
nos amávamos e que, por tanto nos
amarmos e não nos sabermos
amar,
aos poucos,
embriagados e machucados,
matávamos!
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