Há
um corpo na cama
com sua geometria mágica
e sua ilha perfumada protegida
entre as pernas:
às entranhas dímeras,
a indecifrável e esplêndida leveza
dos mares, dos céus
e dos sonhos
a coabiarem
em grande paradoxo,
com os naufrágios, as quedas
e as vesanias do cerne.
Há-lhe, sem dúvidas,
indícios de fluorescências pueris
e de sombras soturnas
– de vida e de morte no mesmo
cálice –;
há-me a irresistível vontade
de beber-lhe tudo.
com sua geometria mágica
e sua ilha perfumada protegida
entre as pernas:
às entranhas dímeras,
a indecifrável e esplêndida leveza
dos mares, dos céus
e dos sonhos
a coabiarem
em grande paradoxo,
com os naufrágios, as quedas
e as vesanias do cerne.
Há-lhe, sem dúvidas,
indícios de fluorescências pueris
e de sombras soturnas
– de vida e de morte no mesmo
cálice –;
há-me a irresistível vontade
de beber-lhe tudo.
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