sábado, 28 de outubro de 2017

CONTIGO NUNCA HOUVE NEM HAVERÁ UMA ÚLTIMA VEZ



... às vezes,
saio a andar sozinho às madrugadas
vazias, onde até os fantasmas
parecem estar dormindo

e, quando olho
para as estrelas parece que ainda
te vejo voar e navegar
por ali.

Nesta hora,
tudo se me lembra absurdo e intenso,
a palidez de teu lindo rosto,

teu olhar
faiscante, profundo e encantador,
o cheiro do perfume que usavas  ao (lindamente
com seu vestido transparente)

me receber-me
em teu jardim de flores e  de sonhos,
de receios e de medos,  de luzes
e de sombras.

Quando volto para casa,
já quase ao manhecer, choro pelo
novo dia que vai nascer, sem tu estares
mais aqui para eu, pelo menos
mais uma vez,
te ver!


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