quarta-feira, 25 de outubro de 2017

AMOR INFINITO?



... não há jardins infinitos,
Baby,

e não há céus infinitos,
e não há nenhum horizonte infinito,
e não há amor infinito

como tu disseste,
um dia, sentires por mim;

o que há são
espadas de luzes tintas e de palavras
tintas que, com seus ouros
evidenciados

provocam
(por consequência dos inevitáveis
desastres dos tropeços e das quedas sapiens
por entre, do mundo, desejos
e imagens)

posteriores
noites frias, escuras e sepulcrais!

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