segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O VIRTUAL É SEMPRE UM PERTO DISTANTE



Sonhos de amor,
ilusões com jardins cheios de flores,
esperança de lealdade
e de conforto,

sexo virtual
entre dedos nas genitálias
e palavras excitadamente voláteis
percorrendo a mente
privada,

amizade,
namoro,
casamento,

uniões eternas,
uma seguida da outra, sem se atentarem
que uma assassina imediatamente
a outra;

tudo como anjos,
tudo sem problemas,
tudo demasiado lume,

até que
comece a chover chuvas de ciúmes,
de desconfianças e de fantasmas que se
nos vão crescendo à mente
insane,

e, com elas (as chuvas)
o que se chamava de amor transforma-se
em silêncio, em separação e em rancor
com lágrimas de dor.


In virtual love,
my dear,

the end
result is always pain!

Thor Menkent

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