… lanças-me
um olhar e reclamas que
te devore com os meus
olhos,
convidas-me
para uma dança e reclamas que
algomeu em tua cintura cresça
e encoste,
convidas-me
para voar e reclamas que ultrapassei
as nuvens e atingi o frio escuro
sidereal,
convidas-me,
enfim para a cama e, querendo dormires,
criticas meu tesão, em tempestades
de chamas
a quererem,
longe dos noturnor rumores dos lobos,
das noturnas vozes dos poetas e dos noturnos
delírios dos anjos,
devorar-te!
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