Às vezes,
é imperioso fechar os olhos
– sobretudo quando poeiras de destroços
ao caminho teimam em se
lhes deitar –,
para que se consiga afiar
novamente – mesmo que exígua –
alguma afiada pureza à inevitável viagem
pelo que chamam vida,
sem perder a capacidade
de manter vivos os sonhos e as esperanças,
entre brisas plácidas, chuvas ácidas
e tempestades desérticas.
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