Não vês?
Não percebes que
não podemos adiar mais nada
para o momento
seguinte?
Não te deste
conta de que cada adiamento,
por qualquer imagem interferente ou descompasso
que haja ao caminho,
faz-nos nascer grande
angústia ao coração e arder, em fogo bruto,
o sonho à nuvem e a sublime
emoção,
que se vão esvaindo,
entre cinzas e destroços molhados,
aos profundos precipícios
que cavamos?
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