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Poesias quânticas e outras
quarta-feira, 18 de março de 2015
DIAS SEM SOL
Sem sossego à nuvem e à arte,
sem calmaria ao coração e à alma,
sem novos plantios à terra
infertilmente árida,
onde – como eu –
sobraram apenas vermes
a ruminarem pequenos cacos
e minguantes sobras;
– o deserto –.
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