Precisas mesmo
continuar escorrendo tuas luzes pulsáteis
sobre os caos e os naufrágios
alheios,
escancarando-lhes
as asas negras das ilusões e esperanças harmônicas
e as misérias e os fedores das cloacas
extruideiras,
só para te negares
nas contrafaces das pedras, nos intestinos dos vermes,
e no piche negro de teu próprio
fulcro cuspideiro?
Nenhum comentário:
Postar um comentário