Imanentes e indecifráveis
bipolaridades que habitam o cerne,
grandiosidades que se ruminam dos labirintos do cerne,
vomições que se escorrem às exterioridades
úmidas do cerne:
vermes, ratos, bernes.
Em que campo trilhar,
quando se as tremeluzências artificiais
ofuscam o que se deva
enfrentar?
Em que mar amar,
quando sobem aos olhos – trepanando-os –
palavras, enredos e atuações
a encantar?
Que terra arar
se as miragens vistas pelas frestas (re) inventam
sombras, quedas, destroços,
vazios e lamaçais?
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