para me compararem
com os tais,
os açulados
bam-bam-bans da vida
ou da morte,
do amor
ou do dissabor, do lampejo
ou do desejo;
sim, não sou
como os poetas com suas tantas
máscaras mágicas,
que sabem tudo
sobre ipês, jacarandás e glicínias, que conhecem
tudo sobre sonhos, fantasias
e insânias incontidas,
e que grafam
(sobretudo em túmidos versos) seus egos
às tênues e exíguas luzes
das lamparinas.
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