segunda-feira, 2 de julho de 2018

ESTRANHA ANARQUIA!

Em que estranha anarquia
e em que abstratíssima sensação
me acordei nesta opiácea
e inusitada manhã:

sob o desdenhar das nuvens,
fora como se as coisas
estivessem se apagando
em branco,

sem que eu pudesse
compreender se eram reflexos avessos
de meu espúrio eu psíquico,
ou de minha alma
vazia.

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