segunda-feira, 2 de julho de 2018

A SENSIÊNCIA HUMANA!

Que seria a maior virtude
– ou riqueza –
há no ser humano,
senão a razão, que o difere
das demais coisas
e animais,

que lhe permite,
entre tudo que imagina, sente ou vê,
fazer escolhas que melhor
lhe aprazem?

Não obstante,
que também maior chaga
há no universo
que a aquisição acidental
dessa racional
senciência,

que lhe permite
colocar-se ao centro de tudo,
rasgando possibilidades,
inaugurando novas casualidades
e provocando extermínios
plurais?

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