Que seria a maior virtude
– ou riqueza –
há no ser humano,
senão a razão, que o difere
das demais coisas
e animais,
que lhe permite,
entre tudo que imagina, sente ou vê,
fazer escolhas que melhor
lhe aprazem?
Não obstante,
que também maior chaga
há no universo
que a aquisição acidental
dessa racional
senciência,
que lhe permite
colocar-se ao centro de tudo,
rasgando possibilidades,
inaugurando novas casualidades
e provocando extermínios
plurais?
Nenhum comentário:
Postar um comentário