...
eu não tenho
vergonha
de dizer o que sou,
às
vezes puto,
às
vezes cão,
às
vezes punheteiro,
às
vezes ilusionário,
às
vezes mentiroso,
às
vezes lunático;
na
verdade, se o ser
tivesse
de ter alguma vergonha,
teria
de ser extamente a de ser
abnômalo;
mas
acontece
que
deixar de ser abnômalo é a única coisa
à
qual não podemos escolher nesta
estranha
e nefasta
ponte!
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