...
como um machado
que
ruge vazios,
meus
versos
ilusões
insones a cohere
flores
por equívocos,
meus
abismos
são
reflexos das múltimas formas
de
atuação de gêneses apócrifas a carpirem
fluorescência
no desalinho,
minhas
crenças
são
os esforços refletivos e vãos
às
preces alquimistas e exteriorizações
falsas
a
forjarem
alívios
a minhas angústias
mais
cruciantes e abrigos sempiternos
em
ilílicos reinos de redenção,
meus
amores
e
meus sonhos são gotas de lágrimas
cristalizadas
nos escarros porvires aos enlaces
adornados
nos leitos,
porque
sou assim,
uma
abnomalia abissal em passagem
pela
tênue ponte da vida,
inventada
entre
névoas e cinzas, onde se juntam
as
coisas e os cacos
das
coisas,
regozijando
chamas
em chuvas de fogo
e
sucedendo-se em nadas nos palcos
antropológicos.
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