Pobres pássaros
puristas,
fazem esplêndidos
discursos,
pregam a paz
entre
os anjos e os urubus,
ensinam a arte do voo
e
dos arrastões
e – entre as margens das
vãs
vertigens –
esquivam-se
tanto
das sombras,
que acabam-se cegos
à
intensa luz que, de si mesmos,
acham
que emanam!
Nenhum comentário:
Postar um comentário