... e que esta solidão
que parece eterna e a que tanto
tenho amado
me tome
em seus macios e frios
braços
e que me conceda
a mulher que eu não possa ter,
o perfume que eu não possa cheirar,
o beijo que eu não possa sentir,
o amor que nunca virá,
a paixão silentemente provida de dor e de lágrimas,
o insenso de vazio espalhado
pelo ar;
porque
eu aprendi a não precisar a nada ver,
nem a nada tocar, nem com nada
sonhar,
para sentir!
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