quarta-feira, 26 de julho de 2017

AMOR QUE NÃO MORRE II



... a fé,
o desejo,
a fantasia,

o amor,
a angústia e o medo da perda,
a hiysteria da dúvida,

valsamos juntos
por entre avenidas e ruas estreitas,
por entre carnes quentes, luzes fluorescents
esombras secas

deste rio
saímos ambos encharcados
e agora, como previste, estás morta
e eu estou aleijado:

e mesmo agora,
nesta distância que não mais
pode ser vencida, eu multiplico
a pureza da relação,

por nós,
em vão quando juntos,

tão ansiada!

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