segunda-feira, 31 de julho de 2017

SER(?)



... toda vez
que eu tento dizer que nosso
___ tudo sapiens é nada,

eu mesmo
me perco dizendo que alguma
coisa que digo
___ ser nada

tornou-se,
em meu centro, no momento
em que digo ou escrevo
___ em algo;

e é exatamente
este paradoxo que me envia
à subjetivação da grande barreira,
da abnomalia a que ela pertence e do apagamento
sem sua senciente
___ interferência;

ou seja,
em resumo, é exatamente
o tudo que podemos e (re)fazemos
que comprova que, perante a casualidade
e a virgindade do Cosmo, somos
___ nada!

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