Estava mais
uma vez fora do ninho. E eu tinha uma péssima mania de deixar a porra do seguro
ninho.
De repente, ouvi um barulho naquela trilha entre a mata. Já havia começado a escurecer e a noite se antecipava. Nem sei como eu, esperto, não reparara. Ali estava eu, só eu, Deus e o diabo.
De repente, ouvi um barulho naquela trilha entre a mata. Já havia começado a escurecer e a noite se antecipava. Nem sei como eu, esperto, não reparara. Ali estava eu, só eu, Deus e o diabo.
E a desgraça do barulho em minha mente fez um estrago tal que saí em disparada, com meu bodoque na mão.
À mente, viria o castigo pela matança de pássaros. E o monstro que nela se criou, quanto mais eu corria mais se aproximava.
Cheguei, em um momento, a sentir o roçar de suas garras às costas, mas eu já era meio cãozinho e estiquei-me para frente para escapar de sua pegada.
E corri mais, e mais, e mais, até chegar a uma porteira, de frente para um bar onde homens tomavam cachaça.
Foi a única vez na vida que agradeci a Deus por ver um sapiens na minha frente.
O monstro ainda rosnava na mente mente quando cheguei em casa. O monstro morou comigo, andou comigo e cresceu comigo.
O monstro era o próprio cão niilista que ali se formava!

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